terça-feira, 20 de novembro de 2012

UME NOVO HAMBURGO PROMOVE JORNADA SOBRE MEDIUNIDADE

Dairson  A. Gonçalves Coordenador Setor Mediunidade/DEDO/FERGS
Assessor Área Mediunidade - FEB foi o facilitador da Jornada Sobre Mediunidade, estudando a apostila FEB, Organização e Funcionamento da Reunião Mediúnica Espirita, promovida pela UME NOVO HAMBURGO, contando com a presença de 98 confrades das diversas casas da 2ª Região.

Segue imagens deste evento:







domingo, 18 de novembro de 2012

Mensagem de Allan Kardec para nossas reflexões!




A 5 de fevereiro de 1889 manifestava-se Allan Kardec através do médium Frederico Pereira da Silva Júnior, mais conhecido por Frederico Júnior, dizendo: “Eis que se aproxima para mim o momento de cumprir minha promessa, vindo fazer convosco em particular e com os espíritas em geral um estudo rápido e conciso, sobre a marcha da nossa doutrina nesta parte do planeta. É natural que a vossa bondade me forneça para isso o ensejo, na próxima sessão prática, servindo-me do médium com a mesma passividade com que o tem feito das outras vezes. A ele peço, particularmente, não cogitar de forma da nossa comunicação, não só porque dessa cogitação pode advir alteração dos pensamentos, como ainda porque acredito haver necessidade, sem ofensa à sua capacidade intelectual, de submeter a novos moldes, quanto à forma, aquilo que tenho dito e vou dizer em relação ao assunto.

Realmente, na sessão seguinte, na sede da “Sociedade Espírita Fraternidade”, no Rio de Janeiro, manifestou-se o Espírito do Codificador, dando as seguintes instruções ao espíritas brasileiros, que na época viviam em constantes dissensões e rivalidades.

Paz e amor sejam convosco
Que possamos ainda uma vez, unidos pelos laços da fraternidade, estudar essa doutrina de paz e amor, de justiça e esperanças, graças à qual encontraremos a estreita porta da salvação futura - o gozo indefinido e imorredouro para as nossas almas humildes.
Antes de ferir os pontos que fazem o objetivo da minha manifestação, devo pedir a todos vós que me ouvis – a todos vós espíritas a quem falo neste momento – que me perdoem se porventura, na externação dos meus pensamentos, encontrardes alguma coisa que vos magoe, algum espinho que vos vá ferir a sensibilidade do coração.

O cumprimento de dever nos impõe que usemos de linguagem franca, rude mesmo, por isso que cada um de nós tem uma responsabilidade individual e coletiva e, para salvá-la, lançamos mão de todos os meios que se nos oferecem, sem contarmos muitas vezes com a pobreza de nossa inteligência, que não nos permite dizer aquilo que sentimos sem magoar, não raro, corações amigos, para os quais só desejamos a paz, o amor e as doçuras da caridade.

Certo de que ouvireis a minha súplica; certo de que, falando aos espíritas falo a uma agremiação de homens cheios de benevolência, encetei o meu pequeno trabalho, cujo único fim é desobrigar-me de graves compromissos, que tomei para com o nosso Criador e Pai.

Sempre compassivo e bom, volvendo os piedosos olhos à Humanidade escrava dos erros e das paixões do mundo, Deus torna uma verdade as palavras de seu amantíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, e manda o Consolador – o Espírito de Verdade – que vem abertamente falar da revelação messiânica a essa mesma Humanidade esquecida do seu Imaculado Filho – aquele que foi levado pelas ruas da amargura, sob o peso das iniquidade e das ingratidões dos homens!

Corridos os séculos, desenvolvido intelectualmente o espírito humano, Deus na sua sabedoria, achou que era chegado o momento de convidar os homens à meditação do Evangelho – precioso livro de verdades divinas – até então ensombrado pela letra, devido à deficiência da inteligência humana para compreendê-lo em Espírito.

Por toda a parte se fez luz; revelou-se à Humanidade o Consolador prometido, recebendo os povos – de acordo com o seu preparo moral e intelectual – missões importantes, tendentes a acelerar a marcha triunfante da Boa Nova

Todos foram chamados, a nenhum recesso da Terra deixou de apresentar-se o Consolador em nome desse Deus de misericórdia que não quer a morte do pecador – que não quer o extermínio dos ingratos – que antes os quer ver remidos dos desvarios da carne, da obcecação dos instintos!

Sendo assim, a esse pedaço de terra a que chamamos Brasil, foi dada também a revelação da revelação, firmando os vossos espíritos, antes de encarnarem, compromissos de que ainda não vos desobrigastes. E perdoai que o diga: tendes mesmo retardado o cumprimento deles e de graves deveres, levados por sentimentos que não convém agora perscrutar.
Ismael, o vosso Guia, tomando a responsabilidade de vos conduzir ao grande templo do amor e da fraternidade humana, levantou a sua bandeira, tendo inscrito nela – DEUS, CRISTO E CARIDADE. Forte pela sua dedicação, animado pela misericórdia de Deus, que nunca falta aos seus trabalhadores, sua voz santa e evangélica ecoou em todos os corações procurando atraí-los para um único agrupamento onde, unidos, teriam a força dos leões e a mansidão das pombas; onde unidos, pudessem afrontar todo o peso das iniquidade humanas; onde entrelaçados num único segmento – o do amor - , pudessem adorar o Pai em espírito e verdade; onde se levantasse a grande muralha da fé,
Contra a qual viessem quebrar-se todas as armas dos inimigos da luz; onde, finalmente, se pudesse formar um grande dique à onda tempestuosa das paixões, dos crimes e dos vícios que avassalam a Humanidade inteira!

Constituiu-se esse agrupamento; a voz de Ismael foi sentida nos corações. Mas, oh! misérias humanas! À semelhança das sementes lançadas no pedregulho, eles não encontram terra boa para suas raízes e quando aquele Anjo Bom – aquele Enviado do Eterno – julgava ter em seu seio amigos e irmãos capazes de ajudá-lo na sua grande tarefa, santa e boa, as sementes foram mirrando ao fogo das paixões – foram-se encravando na rocha, apesar do orvalho da misericórdia divina as banhar constantemente para sua vivificação!

Ali, onde a humildade devera ter erguido tenda, o orgulho levantou o seu reduto; ali onde o amor devia alçar-se, sublime e esplêndido, até aos pés de Nosso Senhor Jesus Cristo, a indiferença cavou sulcos, a justiça se chamou injustiça, a fraternidade – dissensão!

Mas, pela ingratidão de uns, haveria de sacrificar-se a gratidão e a boa vontade de outros?

Pelo orgulho dos que já se arvoraram em mestres na sua ignorância, havia de sacrificar-se a humildade do discípulo perfeitamente compenetrado dos seus deveres? Não!

Assim, quando os inimigos da luz, quando o Espírito das trevas julgava esfacelada a bandeira de Ismael, símbolo da trindade divina, quando a voz iníqua já reboava no espaço glorificando o reino das trevas e amaldiçoando o nome do Mártir do Calvário, ele recolheu o seu estandarte e fez que se levantasse uma pequena tenda de combate com o nome – FRATERNIDADE!
Era este, com certeza, o ponto para o qual deviam convergir todas as forças dispersas – todos os que não recebiam a semente do pedregulho!
Certos de que acaso é palavra sem sentido e testemunha dos fatos que determinam o levantamento dessa tenda, todos os espíritas tinham o dever sagrado de vir aqui se agrupar, ouvir a palavra sagrada do bom Guia Ismael, único que dirige a propaganda da doutrina nesta parte do planeta, único que tem toda a responsabilidade da sua marcha e do seu desenvolvimento.
Mas, infelizmente, meus amigos, não pudestes compreender ainda a grande significação da palavra FRATERNIDADE.
Não é um termo, é um fato; não é sua palavra vazia, é um sentimento sem o qual vos achareis sempre fracos para essa luta que vós mesmos não podeis medir, tal a sua grandeza extraordinária!

Ismael tem o seu Templo e sobre ele a sua bandeira – Deus, Cristo e Caridade! Ismael tem a sua pequenina tenda, onde procura reunir todos os seus irmãos – todos aqueles que ouviram a sua palavra e a aceitaram como a verdade. Chamam-se FRATERNIDADE!

Pergunto-vos: Pertenceis à Fraternidade? Trabalhais para o levantamento desse Templo cujo lema é Deus, Cristo e Caridade?
Como, e de que modo?
Meus amigos! É possível que eu seja injusto convosco naquilo que vou dizer: - O vosso trabalho, feito todo de acordo – não com a doutrina – mas com o que interessa exclusivamente aos vossos sentimentos, não pode dar bom fruto. Esse trabalho, sem método, sem regime, sem disciplina, só pode, de acordo com a doutrina que esposastes, trazer espinhos que dilacerem vossas almas, dores pungentes aos vossos Espíritos, por isso que, desvirtuando os princípios em que ela assenta, dais entrada constante e funesta aquele que encontrando-vos desunidos pelo egoísmo, pelo orgulho, pela vaidade, facilmente vos acabrunhará, com todo o peso da sua iniquidade. 
Entretanto, dar-se-ia o mesmo se estivésseis unidos? Porventura acreditais na eficiência de um grande exército dirigido por diversos generais, cada qual com seu sistema, com o seu método de operar e com pontos de mira divergentes? Jamais! Nessas condições sé encontrareis a derrota porquanto – vede bem, o que não podeis fazer com o Evangelho – unir-vos pelo amor do bem – fazem os vossos inimigos, unindo-vos pelo amor do mal!

Eles não obedecem a diversas orientações, nem colimam objetivos diversos; tudo converge para a doutrina espírita – revelação da revelação – que não lhes convém e que precisam destruir, para o que empregam toda a sua inteligência, todo do seu amor do mal, submetendo-se a uma única direção!

A luta cresce dia a dia, pois que a vontade de Deus, iniciando as suas criaturas nos mistérios da vida de além-túmulo, cada vez mais se torna patente. Encontrando-se, porém os vossos espíritos, em face da doutrina, no estado precário que acabo de assinalar, pergunto : - Com que elemento contam eles na temerosa ação em que se vão empenhar, cheios de responsabilidade?

Em que canto da Terra já se ergue o grande tabernáculo onde ireis elevar os vossos pensamentos – em que canto da Terra construístes a grande muralha contra o mal, contra a qual se hão de quebrar as armas dos vossos adversários?

Será possível que à semelhança das cinco virgens pouco zelosas, todo o cuidado da vossa paz tenhais perdido? Que repouseis sobre as outras que não dormem e que ansiosamente aguardam a vinda do seu Senhor?
Mas é assim, em que consiste o aproveitamento das lições que constantemente vos são dadas a fim de tornar uma verdade a vossa vigilância e uma santidade a vossa oração?

Se assim é, onde os frutos desse labor fecundado de todos os dias, dos vossos amigos de além-túmulo?
Acaso apodrecem roídas pela traça – trocados pelo bolor dos vossos arquivos repletos de comunicações?
Se assim é, e agora não há voltar atrás, porque já tendes a mão no arado, onde a segurança da vossa fé, a estabilidade da vossa crença, se entregues a vós mesmos, julgando-vos possuidores de grandes conhecimentos doutrinários, afastais, pela prática das vossas obras, aqueles que até hoje têm procurado incessantemente colocar-vos debaixo do grande lábaro – Deus, Cristo e Caridade?
Onde, torna a perguntar, a segurança da vossa fé, a estabilidade da vossa crença, se tendo uma única doutrina para apoio forte e inabalável, a subdividis, a multiplicais, ao capricho das vossas individualidades, sem contar com a coletividade que vos poderia dar a força, se constituíssem um elemento homogêneo, perfeitamente preparado pelos que se encarregam da revelação?

Mas onde a vantagem das subdivisões? Onde o interesse real para a doutrina e seu desenvolvimento, na dispersão que fazeis do vosso grande todo, dando já desse modo um péssimo exemplo aos profanos, por isso que pregais a fraternidade e vos dividis cheios de dissensões?
Onde as vantagens de tal proceder? Estarão na diversidade dos nomes que dais aos grupos? Por que isso? Será porque este ou aquele haja recebido maior doação do patrimônio divino? Será porque convenha a propaganda que fazeis?
Mas para propaganda precisamos dos elementos constitutivos dela. Pergunto: - onde a Escola de Médiuns? Existe?
Porventura os homens que têm a boa vontade de estudar convosco os mistérios do Criador, preparando seus Espíritos para o ressurgir na outra vida, encontram em vós os instrumentos disciplinados – os médiuns perfeitamente compenetrados do importante papel que representam na família humana e cheio dessa seriedade, que dá uma ideia exata da grandeza da nossa doutrina?

Ou a vossa propaganda se limita tão somente a falar do Espiritismo? Ou os vossos deveres e as vossas responsabilidades, individuais e coletivas, se limitam a dar a nota do ridículo aquele que vos observam, julgando-vos doidos e visionários?

Meus amigos! Sei quanto é doloroso tudo isto que vos digo, pois que cada um dos meus pensamentos é uma dor que repassa profundamente o seu espírito. Sei que as vossas consciências sentem perfeitamente todo o peso das verdades que vos exponho. Mas eu vos disse ao começar: - temos responsabilidades e compromissos tomados, dos quais procuramos desobrigar-nos por todos os meios ao nosso alcance.

Se completa não está a minha missão na terra, se mereço ainda do Senhor a graça de vir esclarecer a doutrina que ai me foi revelada, dando-nos nossos conhecimentos compatível com o desenvolvimento das vossas inteligências, se vejo que cada dia que passa da vossa existência – iluminada pela sublime luz da revelação, se produzirdes um trabalho na altura da graça que vos foi concedida – é um motivo de escândalo para as vossas próprias consciências; devo usar desta linguagem rude do amigo, a fim de que possais, compenetrados verdadeiramente dos vossos deveres de cristãos e de espíritas, unir-vos num grande agrupamento fraterno, onde – avigorados pelo apoio mútuo e pela proteção dos bons – possais enfrentar o trabalho extraordinário que vos cumpre realizar para a emancipação dos vossos Espíritos, trabalho que inegavelmente ocasionará grande revolução na Humanidade, não só quanto à parte da ciência e da religião, como também na dos costumes!

Uma vez por todas vos digo, meus amigos: - Os vossos trabalhos, os vossos labores não podem ficar no estrito limite da boa vontade e da propaganda sem os meios elementares indicados pela mais simples razão.

Não vem absolutamente ao caso o reportar-vos às palavras de N.S. Jesus Cristo quando disse que a luz não se fez para ser colocada debaixo do alqueire. Não vem ao caso e não tem aplicação, porque não possuis luz própria!
Fazei a luz pelo vosso esforço; iluminai todo o vosso ser com a doce claridade das virtudes; disciplinai-vos pelos bons costumes no Templo de Ismael, Templo onde se adora a Deus, se venera o Cristo e se cultiva a Caridade. Então sim; - distribuí a luz, ela vos pertence.
E vos pertence porque é um produto sagrado de vosso próprio esforço – uma brilhante conquista do vosso Espírito empenhado nas lutas sublimes da verdade.

Fora desses termos, podeis produzir trabalhos que causem embriaguez à vista, mas nunca que falem sinceramente ao coração. Podeis produzir emoções fortes, por isso que muitos são os que gostosamente se entregam ao culto maravilhoso; nunca, porém, deixarão as impressões suaves da verdade vibrando as cordas do amor divino no grande coração humano.
Fora dessa convenção ortodoxa, é possível que as plantas cresçam nos vossos grupos, mas é bem possível que também seus frutos sejam bastante amargos, bastante venenosos, determinando, ao contrário do que devia acontecer, a morte moral do vosso espírito – a destruição pela base do vosso Templo de trabalho!

Se o Evangelho não se tornar realmente em vossos espíritos um broquel, quem vos poderá socorrer, uma vez que a revelação tende a absorver todas as consciências, emancipando o vosso século? Se o evangelho nas vossas mãos apenas tem a serventia dos profanos livros que deleitam a alma e encantam o pensamento, que vos poderá socorrer no momento dessa revolução planetária que já se faz sentir, que dará o domínio da Terra aos bons, preparados para o seu desenvolvimento, que ocasionará a transmigração dos obcecados e endurecidos para o mundo que lhes for próprio?

Que será de vós – quem vos poderá socorrer – se à lâmpada do vosso Espírito faltar o elemento de luz com que possais ver a chegada inesperada de Jesus Cristo, testemunhando o valor dos bons e a fraqueza moral dos maus e dos ingratos?

Se fostes chamados às bodas do filho do vosso rei, por que não tomam os vossos Espíritos as roupagens dignas do banquete, trocando conosco o brinde do amor e da caridade pelo feliz consórcio do Cristo com o seu povo?

Se tudo está preparado, se só faltam os convivas, por que cedeis o vosso lugar aos coxos que virão como últimos, a ser os primeiros na mesa farta da caridade divina?

Esses pontos do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo, ainda, apesar da revelação, não provocaram a vossa meditação?
Esse eco que ressoa por toda a atmosfera do vosso planeta, dizendo – os tempos são chegados! – será um gracejo dos enviados de Deus, com o fim de apavorar os vossos espíritos?

Será possível nos preparemos para os tempos que chegam, vivendo cheios de dissensões e de lutas , como se não constituíssemos uma única família, tendo para regência dos nossos atos e dos nossos sentimentos uma única doutrina?

Será possível nos preparemos para os tempos que chegam, dando a todo o momento e a todos os instantes a nota do escândalo, apresentando-nos aos homens como criaturas cheias de ambições que não trepidam em lançar mãos até das coisas divinas para o gozo da carne e a satisfação das paixões do mundo?

Mas seria simplesmente uma obcecação do Espírito – pretender desobrigar-se dos seus compromissos e penetrar no reino de Deus coberto dessas paixões e dessas misérias humanas!
Isso equivaleria o não acreditardes naquilo mesmo em que dizeis que credes: seria zombar do vosso Criador que, não exigindo de vós sacrifício, vos pede, entretanto, não transformeis a sua casa de oração em covil de ladrões!

Meus amigos! Sem caridade não há salvação. Sem fraternidade não pode haver união.

Uni-vos, pois, pela fraternidade debaixo das vistas do bom Ismael, vosso Guia e protetor. Salvai-vos pela Caridade, distribuindo o bem por toda a parte, indistintamente, sem pensamento oculto. Aquele que vos pedem lhes deis da vossa crença ao menos um testemunho moral, que os possa obrigar a respeitar em vós o indivíduo bem intencionado e verdadeiramente cristão.

Sobre a propaganda que procurais fazer, exclusivamente para ao vosso seio maior de adeptos, direi: se os meios mais fáceis que tendes encontrado são a cura dos vossos irmãos obsessos, são as visitas domiciliares e a expansão dos fluidos, aí tendes um modesto trabalho para vossa meditação e estudo.

E, lendo, compreendendo, chamai-me todas as vezes que for do vosso agrado ouvir a minha palavra e eu virei esclarecer os pontos que achardes duvidosos. Virei, em novos termos, se for preciso, mostrar-vos que esse lado que vos parece fácil para a propaganda da vossa doutrina é o maior escolho lançado no vosso caminho, é a pedra colocada às rodas do vosso carro triunfante e será, finalmente, o motivo da vossa queda desastrosa, se não empenham numa tão grande causa.
Permita Deus que os espíritas, a quem falo, que os homens, a quem foi dada a graça de conhecerem em Espírito e verdade a doutrina de Nosso senhor Jesus Cristo, tenham a boa vontade de me compreender, a boa vontade de ver nas minhas palavras unicamente o interesse do amor que lhe consagro.

ALLAN KARDEC

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

FERGS participa de Momento Ecumênico na Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre


A Federação Espírita do Rio Grande do Sul foi convidada a participar do encontro ecumênico realizado na UFCSPA. A FERGS foi representada por Helena Bertoldo da Silva, atual diretora do Departamento  Doutrinário da FERGS. Helena narrou a história de um menino que sofria de câncer e, Joel (o menino) solicita à mãe que quando ele morrer doasse seu corpo a universidade, explicando a Célia (sua mãe) que depois de morto, não usaria mais seu corpo e,que a medicina poderia aproveitá-lo para estudar e salvar a vida de outras crianças...., após Helena fez uma uma abordagem salientando a proteção Divina, a pre-existência e sobrevivência da alma; que só o corpo morre, a continuidade dos laços de afetos, o cultivo da prece como agente consolador para os familiares e para o Espírito etc...  

Discurso dos estudantes de medicina da UFSCPA:

            Em nome dos alunos da UFCSPA, eu, solenemente, presto a nossa homenagem a todos os familiares e doadores de corpos que, com seu gesto solidário, proporcionaram aos estudantes desta universidade o entendimento e o conhecimento plenos do corpo humano. Não seria possível a boa formação de médicos, fisioterapeutas, enfermeiros e demais profissionais deste âmbito sem a observação, na prática, de estruturas anatômicas. E isso só acontece graças à grandeza de algumas almas que, corajosamente, contribuem para o nosso aprendizado.
            Compreendemos que abdicar de momentos de despedida do ente querido é uma decisão árdua para as famílias. Entretanto, essa nobre atitude, além de demonstrar grande altruísmo, beneficia a comunidade acadêmica, representando um ato de cidadania.
            Diante de tamanha generosidade, o respeito e o cuidado dedicados ao corpo do doador tornam-se naturais, sendo princípios transmitidos aos alunos desde o primeiro contato na disciplina. A UFCSPA, como instituição formadora integral, que preza a humanização na saúde, tem papel fundamental na consolidação de tais valores, buscando tornar-nos profissionais plenos: cientificamente qualificados e socialmente éticos.
            Karl Rokitansky, médico e filósofo austríaco, certa vez expressou o sentimento do qual compartilhamos por meio de uma oração, chamada ”Oração ao cadáver desconhecido” ( o termo “desconhecido” sendo utilizado em prol da ética de não revelar a identidade dos corpos). Gostaríamos, agora, de ler alguns trechos da oração.
            “Ao curvar-te (...) sobre o cadáver (...) lembra-te que este corpo nasceu do amor de duas almas; cresceu embalado pela fé e esperança daquela que em seu seio o agasalhou, sorriu e sonhou os mesmos sonhos das crianças e dos jovens; por certo amou e foi amado e sentiu saudades dos que partiram, acalentou um amanhã feliz (...). Seu nome só Deus o sabe; mas o destino inexorável deu-lhe o poder e a grandeza de servir a humanidade. (...).”
            Agradecemos a estes grandes professores que tanto nos ensinam, sem, no entanto, nos dizer uma palavra. Assim, somos extremamente gratos a vocês, familiares e doadores, que se dispuseram a colaborar de forma tão impactante em nossa formação, propiciando-nos um crescimento que não seria possível sem a sua ajuda.

Muito obrigada.

Segue algumas imagens:






















segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Johan Heinrich Pestalozzi,Jean Jaques Rousseau, Frederich Froebel, Henri Paul Hyacinthe Wallon, Maria Tecla Artemesia Montessori, Jean Piaget foram educadores que passaram pelo Planeta Terra, deixando seu legado de luz para as linhas pedagógicas da educação do ser e ...

Com Certeza, Cecilia Rocha, nossa querida professora que voltou para a Pátria Espiritual(Faleceu em Brasília aos 93 anos de idade, às 02 h do dia 05 de novembro de 2012,) também, deixou seu legado no mundo e agora retorna a verdadeira vida, deixando, aqui, no Planeta, não só ensinamentos, exemplos de moralidade, dedicação à causa da Evangelização Infanto Juvenil, à causa do Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita, mas muita saudade e desejo de continuarmos, cada vez mais a EVANGELIZAR A CRIANÇA E O JOVEM!
Vá com Deus, querida e amorosa "guerreira" nas lides da evangelização!
De quando em vez, indo à Brasilia visitá-la ou nos afazeres do movimento espírita que nos reunia na FEB: Encontros Nacionais de diretores de DIJ, participação no CFN como acompanhante da presidência da FERGS, nos congressos espíritas de Salvador, nos eventos nacionais do movimento espírita, encontrar Cecília sempre foi momento de aprendizado, alegria, ternura e reflexão.
Quando Georgeta Rocha estava à frente do DIJ/FERGS, foi uma de tantas vezes que fomos à Brasilia e Cecília recebeu a todas nós - Rosa(Pelotas), Ana Papa(POA), Arlete(Caxias), Georgina Diogo(POA), Helena(Canoas), Gládis(POA), Vilma(POA), Georgeta(Jo-DIJ/FERGS). Cecília transformou um espaço do prédio de apartamento da FEB em um quarto coletivo, onde todas, ficamos até tarde trocando impressões sobre a evangelização e trocando conversas.
No seu aniversário, todas nós - Gládis, Marilene, Celina, Zilda, Cecília  (demais amigos comuns) trocando conversas, ou cantando a música; "Somos companheiros, amigos, irmãos, que vivem alegres pensando no bem..."
Poderíamos ficar divagando e lembrando, mas nossa missão, hoje, é rogar a Jesus, o médico das almas, aos educadores da humanidade que precederam Cecília, a Amélia Rodrigues, a Benedita Fernandes, as amigas Diná Rocha, Alba Saucedo, ao seu irmão do coração Alberto Rocha que a recebam com carinho e amorosidade.

Que fique para todos nós este exemplo de vida!


Amados amigos Francisco Spinelli e Francisco Thiesen zelem por nossa amada professora.







































E a tarefa da Evangelização no Brasil continua!















Dij FEB ladeando o Dij Rio Grande do Sul.

Avante! Sigamos pelos Caminhos da Evangelização!


















Um pouco da vida de nossa valorosa amiga:

CECÍLIA ROCHA
 
 Cecília Rocha nasceu em Porto Alegre em 21 de maio de 1919, um ano após o amistício de paz da 1˚ Grande Guerra Mundial, portando uma tarefa de luz.

Filha de José Rocha e Carmem Rocha. Ele, mineiro de sete Lagoas e ela, gaúcha da cidade de Jaguarão. O pai era comerciante. A mãe era de prendas domésticas.

Foi a primogênita de um grupo de cinco irmãos: Otávio, Alberto, Mário e Fernando.
Passou sua infância na Av. Brasil, no bairro São Geraldo, em Porto Alegre.

Após completar o Ensino Fundamental, ela cursou Ensino Médio no Instituto de Educação General Flores Cunha, em Porto Alegre, onde concluiu o curso de Magistério em 1938, definindo, desta forma, sua futura atuação brilhante na área da Educação voltada para a criança e o jovem.

Em seguida fez o curso “Métodos e Técnicas Pedagógicas” e desenvolveu alguns estágios em escolas públicas de sua cidade natal, buscando mais aperfeiçoamento na área docente.

Em 1940, foi nomeada para o Magistério Público do Rio Grande do Sul, atuando inicialmente no interior do estado. Cecília imprimia nas escolas que dirigia, um trabalho administrativo e pedagógico que se destacava pela organização e progresso.

Ela estimulava a comunidade escolar a integrar-se com as famílias e com as demais instituições da localidade onde estava inserida, promovendo atividades culturais e cívicas de alto significado para todos.

Sua atuação caracteriza-se pelo diálogo aberto com os alunos, professores e as famílias, buscando preservar e colocar em prática os valores morais. Dessa forma, ela sempre podia contar com a adesão de todos para os seus projetos.

O espaço físico das escolas sob direção de Cecília passava constantemente por transformações, pois ela não media esforços para melhorar as instalações escolares, desde as salas de aula até o jardim e a horta.

Para tanto ela envolvia os professores, os pais e a comunidade, a fim de ajudá-la nesse empreendimento em que os beneficiados eram os alunos, que passavam a ter um espaço escolar limpo e agradável, mesmo sendo uma escola pública.

A sua atuação dinâmica nas escolas públicas estaduais de interior do estado do Rio Grande do Sul permaneceu até 1947, quando foi transferida para lecionar em Porto Alegre.

Em 1957, quando já estava integrada no Movimento Espírita Gaúcho como Evangelizadora, a jovem professora foi convidada a assumir a direção da Escola primária Particular do Instituto Espírita Amigo Germano. A escola era de Ensino Fundamental, de caráter assistencial, voltado à alfabetização de crianças carentes, com professoras cedidas pela Secretaria de Educação do Estado.

No ano de 1958, participou de uma Confraternização de Mocidades Espíritas do Norte e Nordeste ocorrida em Teresina, estado do Piauí. Representando o rio Grande do Sul apresentou suas experiências ao lado de sua cunhada, professora Dinah Rocha, nas terras gaúchas. Por ocasião conversou pela primeira vez com Divaldo Pereira Franco, que nessa oportunidade convidou-a para conhecer a Mansão do Caminho e orientar a escola lá existente. Cecília aceitou o convite e em 1960, passou de março a dezembro na Mansão do Caminho, onde trabalhou como diretora da Escola Primária da Obra Sócio-Educacional de Divaldo Franco, em Salvador, Bahia.

Durante esse período atuou como verdadeira missionária da educação espírita, com devotamento e abnegação em favor do ideal. Sua jovialidade e conhecimentos técnicos cativou a todos, contribuindo pedagogicamente para melhorar a educação das crianças internas da Casa, ensinando canto, jogral, coral, teatro e, sobretudo, disciplina, baseada sempre na Codificação Espírita.

Segundo Divaldo, quando conheceu Cecília Rocha, o mesmo teve oportunidade de contatar o espírito Francisco Spinelli, que a acompanhava, inspirando no desenvolvimento das tarefas a que entregara a preciosa existência. O nobre mentor, informou-lhe, naquele momento, de que se tratava de alguém comprometida com o labor missionário de iluminação das consciências infanto-juvenis, a luz meridiana do Espiritismo. O médium baiano ficou muito impressionado com a simplicidade e devotamento da querida amiga, restabelecendo vínculos de grande afeição e respeito a partir de então, entendendo a alta gravidade do ministério desta tarefeira, a seriedade com que o exercia, a sua relação profunda com as entidades venerandas que administram o movimento espírita no Brasil.

A convite, Cecília viajou para vários municípios do interior da Bahia, a fim de divulgar o trabalho de Evangelização e fazer palestras. Quando terminou o ano letivo, retornou à Porto Alegre.

Sempre encontrou grande apoio em Divaldo para o desempenho de sua tarefa. Eles mantinham contato constante, e ele aproveitava suas viagens para divulgar a importância do trabalho de preparação de Evangelizadores feito por ela e sua equipe. O tribuno baiano procurava dar apoio estratégico para os deslocamentos de Cecília, quanto a hospedagem em casa de confrades dele conhecidos, nos vários estados do Brasil onde ela ia, juntamente com sua equipe, realizar sua tarefa; dessa forma recebiam todo carinho e apoio para implementar o Curso de preparação de Evangelizadores, que era o carro chefe da tarefa naquela época.

Ademais, Cecília e Dinah Rocha, em face de serem educadoras exemplares, tornaram-se pioneiras dessa atividade, embora outros já o viessem realizando também, porém, elas ofereceram o contributo da psicologia infantil, da pedagogia contemporânea (desde aquela época), criando textos, histórias, canções, nas quais eram introduzidos os ensinamentos do Espiritismo, perfeitamente ajustado ao interesse das gerações a que se destinavam.

Durante a década de 70 atuou na direção de instituições como a Associação Educacional Mahatma Gandhi, em Porto Alegre, e Escola Primária do Lar dos Pequenos de Jesus, atendendo crianças carentes e classes especiais para alunos deficientes mentais. Nesta ocasião, cursou, com destaque, a Faculdade de Educação Porto Alegrense, concluindo em 1976 o curso de Licenciatura Plena em Pedagogia, com especialização em Administração Escolar.

Em 1980, Cecília Rocha transfere-se da Federação Espírita do Rio Grande do Sul – FERGS, para Federação Espírita Brasileira – FEB, em Brasília, pois o inesquecível presidente Francisco Thiesen necessitava de alguém portador de altos conhecimentos doutrinários e de vivência junto às crianças e aos jovens, a fim de ampliar o programa da DIJ no Conselho Federativo Nacional, e ninguém melhor que reunisse as qualidades da querida educadora gaúcha.

Com verdadeira sabedoria, Cecília não se afastou das suas raízes de nascimento e doutrinárias, antes soube colocar uma ponte de ligação, que prossegue forte, mantendo os compromissos de maneira airosa e feliz, sem prejuízo de qualquer natureza.

Os Espíritos Meimei, Emmanuel, Amélia Rodrigues, Joanna de Ângelis, que no mundo espiritual responsabilizam-se pela tarefa de educação das gerações novas à luz do Espiritismo, convidaram Cecília Rocha, antes da reencarnação, para esse mister. Desse modo, a querida amiga foi preparada em escolas específicas da espiritualidade para equipar-se dos recursos hábeis, de modo que, no plano físico, vinculada aos mesmos, pudesse desempenhar a tarefa ao lado de outros dedicados trabalhadores que honram nossas fileiras educacionais.

Francisco Spinelli e Francisco Thiesen, hoje já no plano espiritual, sabendo, antes do renascimento no corpo físico, do compromisso de Cecília Rocha com a ampliação das fronteiras do Espiritismo junto à infância e à juventude, ao reencontrarem-na, não tiveram dúvida em oferecer-lhe todo o apoio necessário ao desempenho da relevante tarefa. Ambos, espíritas pela segunda vez, porquanto conheceram a Doutrina aos dias do Codificador, havendo cooperado, naquela ocasião, com o insigne mestre de Lyon, foram incumbidos por Ismael a desenvolver tarefas relevantes no solo brasileiro, para onde foram transladados da França do século XIX. Ademais, inspirados pelos mesmos Benfeitores do Mais Além, sentiram a grandeza da realização em pauta e engajaram-se, demonstrando o seu grande amor à Doutrina, conforme lhes era natural. Sabiam que o futuro cabe sempre às novas gerações, sendo necessário prepará-las ao Sol do Espiritismo para que o porvir seja mais feliz e rico de luz.

Cecília, desde 1983, teve ampliada sua ação na área de ensino da FEB; além da coordenação do DIJ (Departamento da Infância e Juventude), assumiu o ESDE (Estudo Sistematizado da Doutrina Espírita), a Mediunidade e o Estudo Aprofundado da Doutrina Espírita. Passou, também, a orientar a elaboração das apostilas que dão suporte didático-pedagógico a estas atividades. Em perfeita identificação aos postulados doutrinários, vem evitando as adições abusivas, as distorções do pensamento exposto na Codificação, sempre orientando para o melhor aprofundamento nas questões abordadas pela Doutrina.

Trata-se de um trabalho de equipe sob sua direção, utilizando-se de pessoas habilitadas nos modernos contributos da Psicologia, da Metodologia e Pedagogia, ao lado da sua cultura geral e larga experiência nessas áreas.

Nossa querida companheira tem atuado na área de Evangelização de novas gerações desde 1951 até os dias atuais, sempre buscando, com as várias equipes que tem trabalhado, atualizar metodologias, estratégias, resguardando o conteúdo evangélico-espírita que é a linha mestra da atividade.

Cecília, quando questionada se tinha noção da amplitude do trabalho durante o desenvolvimento inicial do mesmo, informa que não tinha idéia consciente da dimensão da tarefa, mas, que a realizava com muito entusiasmo e esmero, com o objetivo de que todos ficassem bem preparados para o desafio de evangelizar. Inclusive, alguns líderes espíritas da época a consideravam muito aventureira, por viajar tanto e envolver-se com tantas equipes pelo Brasil afora. Só agora, passados mais de 50 anos e observando os resultados, é que ela dá-se conta da amplitude do projeto ao qual ela estava engajada.

Entre as muitas qualidades do seu caráter, destaca-se a sua fidelidade ao Espiritismo, posto acima dos interesses pessoais e das afeições humanas. A sua sinceridade, feita de lealdade e amor pela Causa, são um dos belos valores do seu comportamento. A sua renúncia à família, aos afetos, às comodidades, viajando de um lado para outro, no Brasil e no exterior, nos dias que se foram, muito difíceis e preconceituosos, diversos dos atuais, dizem da grandeza do Espírito que ela é. A bondade, a gentileza, o carinho para com todos, são outros dos valores que possui.

Onde quer que Cecília Rocha tenha estado, ela soube implantar com sabedoria e gentileza, o programa de Evangelização espírita infanto-juvenil, deixando, em toda parte do Brasil e de diversos países americanos, pegadas luminosas, que servem de setas brilhantes apontando o porvir ditoso da humanidade.

Cecília, desde sua formação no curso de magistério, dedicou-se a estudar a vida e a obra dos grandes educadores da humanidade, buscando neles embasamento teórico e inspiração para a prática docente.

Para ela, Jerônimo de Braga, discípulo de Jan Huss, sempre foi motivo de profunda reflexão sobre a questão de seleção e importância do conteúdo a ser ministrado para crianças e jovens. Pois essa é uma das suas preocupações constantes como educadora: o que ensinar, o que oferecer ao aluno, espírito imortal que está de passagem pela encarnação? Qual a bagagem que lhe será útil quando retornar à verdadeira vida, que é a espiritual? O que ele precisa saber que será de real utilidade na sua condição de espírito imortal, filho de Deus?

Jon Amos Comeniuns é um dos mestres prediletos de Cecília porque ele encontrou muitas respostas e sugestões sobre como desenvolver o conteúdo selecionado, ajudando-a a refletir sobre qual metodologia é a mais adequada para realmente estimular o interesse do aprendiz, quais os recursos mais significativos a serem utilizados que realmente despertarão as potencialidades latentes adormecidas, no âmago de cada aluno.

Cecília buscou, também, inspiração e orientação nos ideais de Jean Jaques Rousseau, na proposta pedagógica de Pestalozzi, comprovados pela sua aplicação prática em Frederich Froebel e sua proposta didática voltada aos primeiros anos de infância, bem como Maria de Montessori, entre outros.

Cecília sempre se manteve atenta às novas teorias acerca do ensino e aprendizagem, analisando, com muito critério, as novidades que têm surgido nos séculos XX e XXI na Pedagogia, propondo discussões com as equipes de trabalho que ela coordena, buscando absorver o que é útil e bom e que virá enriquecer o trabalho pedagógico proposto pela FEB.

Bibliografia:
OLIVEIRA, Gladis Pedersen de. – A Missão e os Missionários – Porto Alegre, RS – Editora Francisco Spinelli, 1˚ Edição, 2009. 288p.

quinta-feira, 1 de novembro de 2012

RECEPÇÃO NA CASA ESPÍRITA - dando continuidade as publicações sobre o Atendimento Espiritual no Centro Espírita, trazemos nosso artigo de hoje que é a Recepção.




III – Atendimento Espiritual no Centro Espírita
A – ATIVIDADE DE “RECEPÇÃO” 
1. CONCEITO
Consiste em receber os que chegam ao Centro Espírita, de forma fraterna e solidária, conforme orienta o Evangelho à luz da Doutrina Espírita. 

2. FINALIDADE
Acolher fraternalmente os que procuram o Centro Espírita, principalmente os que chegam pela primeira vez, esclarecendo, orientando e informando sobre as atividades, reuniões e cursos realizados na Casa Espírita. 
A “recepção” deve estar presente em todas as atividades da Casa
Espírita.

3. PARTICIPANTES
a) Um coordenador para estruturar, capacitar e coordenar as
equipes de recepção para cada reunião/atividade. 
b) Uma equipe de recepção escalada em número suficiente para
atender a demanda de cada reunião/atividade.

4. DESENVOLVIMENTO 
a)  Cumprimentar e dar as boas-vindas. 
b)  Colocar-se à disposição para eventuais informações. 
c)  Colocar aquele que chega à vontade, sem constrangê-lo.
d) Orientar sobre o funcionamento do Centro Espírita, disponibilizando os diversos tipos de atividades e cursos oferecidos.
e) Responder dúvidas e indagações, de maneira clara, objetiva, direta, concisa, imprimindo afetividade, naturalidade e segurança.
f) Encaminhar o visitante à área desejada ou à pessoa que possa,
de maneira mais específica, auxiliá-lo.

5. RECOMENDAÇÃO
Selecionar e capacitar, continuadamente, os colaboradores que
tenham um perfil adequado para a tarefa: conhecimento evangélico- doutrinário, maturidade emocional, bom senso, simpatia, alegria, afetividade, naturalidade e segurança.
Fonte: Orientação ao Centro Espírita - FEB, páginas 33 e 34.