quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Nasce Rivail e o mundo mudaria para sempre....




Kardec, Obrigado
Venho dizer
Obrigado amigo por ter
Desvendado o dom de saber
De onde vim, por que estou aqui
Para onde vou, como ser feliz
Como encontrar Jesus.
Com seu trabalho,
Hoje temos o consolador
Que nos trouxe o Cristo redivivo,
E a nossa fé hoje é raciocinada,
Não há mais nada o que temer,
Apenas caminhar.
A sua luz
Vai brilhar na Terra, porque
A verdade encerra,
E assim digo:
Kardec, obrigado
Pelo Espiritismo.
Por ter renunciado pelo Espiritismo.
E a vida dedicado ao Espiritismo.
Ao Espiritismo
autora:Mônica Mendonça




ALLAN KARDEC - Pseudônimo de Hippolyte Léon Denizar Rivail, nasceu na rua Sala N. 76, Lyon - França, 03/09/1804.
Foi descendente de uma tradicional família católica, de magistrados e de professores. Seus pais eram Jean
Baptiste Antoine Rivail e Jeanne Louise Duhamel.


FORMAÇÃO ESCOLAR - O jovem Rivail começou seus estudos em sua sua cidade natal, mas foi no castelo do famoso professor Johann Heinrich Pestalozzi, em 1814 na cidade de Yverdon - Suíça, que sua formação secundária teve início, completando-se em 1822 quando voltou para a França.
O RETORNO PARA A FRANÇA - Voltou à França bacharelado em Letras e Ciências.  Falava corretamente, além do francês, o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol. À Rue de Sèvres, 35, em Paris, fundou uma instituição de ensino, onde ministrava Química, Física, Astronomia e Anatomia Comparada. Não cobrava daqueles que não podiam pagar, revelando, desde cedo, seu caráter humanitário.
O CASAMENTO - Casa-se com Amélie-Gabrielle Boudet, reafirmando um amor de vidas passadas, cujo compromisso mútuo de auxílio, os religaram de maneira tão apropriada.
OBRAS EDUCACIONAIS - O Escritor pedagogo Hippolyte Léon escreveu seu primeiro livro de pedagogia em 1824. Tinha como título "Curso Teórico e Prático de Aritmética". Rivail teve um papel importante na implantação de novos conceitos educacionais que revolucionaram o ensino francês na época.
PRIMEIROS CONTATOS - As primeiras informações que Rivail teve sobre os fenômenos das “mesas falantes” veio através de um velho conhecido, o Sr Fortier. Isso aconteceu no final de 1854. Em 1855 Rivail encontra o velho amigo, Sr Carlotti, que também lhe fala dos mesmos fenômenos.
As Mesas Girantes - Em 1853 a Europa inteira voltava suas atenções para o fenômeno das chamadas "mesas girantes", considerado "o maior acontecimento do século", conforme Rev.mo Padre Ventura de Raulica, então o mais ilustre representante da teologia e da filosofia católica.  Tendo como ponto de partida os EUA, os acontecimentos espantosos expandiam-se agora pelo mundo todo.
Em toda parte havia referência às mesas fantásticas: table volante ou table tournante, para os franceses; table-moving, para os ingleses; tischrüeken, para os alemães.
Segundo artigos na imprensa da época, os fenômenos se realizavam tanto nos mais eminentes palácios, quanto nos mais humildes casebres. Lamentavelmente, esses fenômenos, que na verdade ocorriam por iniciativa do plano espiritual objetivando confundir o materialismo vigente, constituíam para a maioria dos assistentes um passatempo como qualquer outro e ninguém se aprofundava no estudo da causa de tais manifestações absolutamente incomuns.
AS REUNIÕES - O Sr. Rivail presenciou os fenômenos das mesas girantes pela primeira vez na casa da Sra. Plainemaison, no final de 1855. Após algum tempo, ele passaria a assistir reuniões com a família Baudin. Foi nesta última que teve início os estudos para a edição do "O Livro dos Espíritos". Essas reuniões não tinham o caráter sério antes da presença de Rivail. 
KARDEC E SUAS PESQUISAS - Inicialmente Kardec começou os estudos dos fenômenos espirituais lendo centenas de anotações que foram feitas nas reuniões na casa da Sra Planeimaison. Em seguida, fez observações profundas sobre a origem inteligente de tais fatos. Analisou profundamente cada resposta dada às questões trazidas nas reuniões. 
O Professor Rivail utilizou, para a composição do Livro dos Espíritos, especialmente as médiuns Caroline Baudin, 16 anos, Julie Baudin, 14 anos e Ruth Japhet, que auxiliou especialmente na revisão da obra.
Graças às colaborações desses médiuns, Allan Kardec, chegando à realidade dos fatos, proclamou: 
“Eu tinha diante dos olhos, jorrada de repente, a minha estrada de Damasco, a Luz Fulgurante da Verdade. E a Verdade, em plena luz, pareceu chamar-me pelo nome, como fez a Paulo, e por isso, em meu Espírito, eu lhe respondi: Presente!”
Nesta data memorável, Kardec apanhou um caderno, com o título de “Memórias” e principiou a escrever: “Hoje, finalmente, 18 de abril de 1857, posso dizer que lancei a público o trabalho mais importante da minha vida pelo enorme benefício que espalhará”...
Através da médium Srta. Japhet, na casa do Sr. Roustan, Rivail recebe uma mensagem afirmando que ele possuía uma missão: “Deixará de haver religião e uma se fará necessária, mas verdadeira, grande, bela e digna do criador (...) Seus primeiros alicerces já foram colocados (...) Quanto a ti, Rivail, a tua missão é aí'’.
Não convencido de ser possuidor de recursos que o habilitassem a tamanha tarefa, Rivail indagou ao “Espírito da Verdade”, no que este lhe asseverou que ele poderia triunfar ou fracassar (e neste caso outro o substituiria), dependendo do seu livre arbítrio, mas assistência não lhe faltaria....”a missão dos reformadores é prenhe de escolhos e perigos. Previno-te de que é rude a tua, porquanto se trata de abalar e transformar o mundo inteiro.''
MÉTODO
Era claro para Kardec que a pesquisa espírita não poderia prescindir de um método. Eis porque ele afirma: "Apliquei à nova ciência, como sempre fizera, o método da experimentação. Jamais utilizei teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava e deduzia as conseqüências. "Para tanto, usou os elementos de sua formação, ao mesmo tempo racionalista e positivista. De um lado, somente aceitava aquilo que não lhe violentasse a razão, aquilo que fizesse sentido na visão de mundo. De outro instituiu o controle universal do ensino dos Espíritos, isto é, uma adaptação da repetibilidade exigida pelo método experimental.  

Com o progresso do Espiritismo, Allan Kardec teve a intenção de publicar um jornal espírita, e foi aconselhado pelos Espíritos Superiores a fazer o trabalho com cuidado e seriedade, pois o jornal seria um poderoso auxiliar na divulgação e na pesquisa espírita. Kardec então decide-se em redigir o primeiro número, trocando a idéia de um jornal pela de uma revista, e assim faz aparecer a 1º de janeiro de 1858 a Revista Espírita, que mensalmente ele iria editar por mais de 12 anos. O primeiro número saiu com o comprometimento de suas economias, mas os pedidos de assinatura vieram de todas as partes da Europa, tornando a Revista um sucesso.
AS VIAGENS DE KARDEC
Em 1862, deixa Paris para a terceira e mais extensa viagem. Em novembro do mesmo ano, registra na Revista Espírita as suas informações:"Durante uma viagem de seis semanas e um percurso de 193 léguas, estivemos em vinte cidades e assistimos a mais de cinqüenta reuniões . O resultado nos deu uma grande satisfação moral, sob o duplo aspecto das observações colhidas e da constatação dos imensos progressos do Espiritismo."
"É evidente a diminuição dos médiuns de efeitos físicos, à medida que se multiplicam os médiuns de comunicações inteligentes. É que, como os Espíritos o afirmam, a fase da curiosidade passou e já vivemos o segundo período, o da filosofia. O terceiro, que começará em pouco, será o de sua aplicação à reforma da Humanidade."
As obras que formam a codificação kardequiana estão representadas em cinco livros. Neles encontramos os ensinos dos espíritos superiores encarregados de trazer ao homem a revelação dos mistérios do plano espiritual em toda sua plenitude. 
ØO LIVRO DOS ESPÍRITOS
ØO LIVRO DOS MÉDIUNS
ØO EVANGELHO SEGUNDO O ESPIRITISMO
ØO CÉU E O INFERNO
ØA GÊNESE 

SOCIEDADE PARISIENSE DE ESTUDOS ESPÍRITAS- A redação da “Revue Spirite” e a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas (fundada em 1º de Abril de 1858) funcionavam nesse local, onde Kardec, às sextas-feiras, à noite dirigia sessões mediúnicas, tendo como médiuns Victorien Sardou, Alexandre Delanne e sua esposa, Flammarion, Leymarie e, entre outros, a adolescente Ermance Dufaux, psicógrafa de Joana D´Arc. Kardec viveu aí mais de dez anos, onde desencarnou.
AUTO-DE-FÉ EM BARCELONA- Em 9/09 de 1861 trezentos livros da codificação foram queimados em plena praça pública na cidade de Barcelona-Espanha, devido a uma ação impetrada pelo bispo com o objetivo de impedir o avanço de interesse do povo pela nova doutrina que despontava na Europa. Essa atitude da Igreja, longe de conter, aumentou o consumo das obras de Allan Kardec.
1869: CHEGA AO FIM SUA MISSÃO - Allan Kardec foi escolhido para tão elevada missão, justamente pela nobreza de seus sentimentos e pela elevação do seu caráter, tudo aliado a uma sólida inteligência. Ele sujeitava seus sentimentos e pensamentos à reflexão. Tudo era submetido ao poder da lógica. Nada passava sem o rigor do método, sem o crivo do raciocínio.
Desencarnou em 31 de março de 1869, aos 65 anos, vítima de um aneurisma. Sua persistência e estudo constantes foram essenciais para a elaboração do movimento espírita e organização dos ensinos do Espírito de Verdade.  
Frases de Kardec:


"Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade." 

"Caminhando de par com o progresso, o Espiritismo jamais será ultrapassado, porque, se novas descobertas lhe demonstrassem estar em erro acerca de um ponto qualquer, ele se modificaria nesse ponto. Se uma verdade nova se revelar, ele a aceitará." 

"Pelo espiritismo a humanidade deve entrar em uma nova fase, a do progresso moral, que é a sua conseqüência inevitável". 

"Reconhece-se o verdadeiro espírita pela sua transformação moral, e pelos esforços que faz para domar as suas más inclinações" 

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