Divaldo
Franco no Paraná – 2014
Pinhais – 16 de março
Na bela manhã de domingo, 16 de março,
a XVI Conferencia Estadual Espírita encaminhou-se para o seu encerramento. A
exemplo do sábado, Alberto Almeida, do Pará, apresentou, antecipando a
apresentação de Divaldo Franco, o seu trabalho intitulado: E o quinto
Evangelho? Alberto Almeida, nomeando diversos pesquisadores, estudiosos,
filósofos, psiquiatras, psicólogos, entre outros, apresentou a saga humana em
conhecer o homem, primeiramente voltado para o corpo, e mais tarde, por
aquisição de conhecimento, as pesquisas foram dirigidas para o Espírito e suas
manifestações.
Em síntese, o quinto Evangelho, na
apresentação do competente orador, já foi escrito por alguns, outros o estão
escrevendo, e muitos ainda o escreverão, segundo as ações no bem, na prática do
amor, ensinada pelo Mestre Galileu.
Divaldo Franco, o Semeador de
Estrelas, apresentou o tema Psicologia do Perdão. Com base em dados
históricos, o orador consagrado discorreu sobre fatos que envolveram vítimas e
algozes, que, decorrido algum tempo, voltaram a se encontrarem, agora estando
os sicários debilitados, enfermos, às portas da desencarnação. Uma das vítimas,
ao ouvir a súplica do perdão, manteve-se em profundo silêncio. Em outro
episódio, a vítima dedicou-se de tal forma ao seu carrasco, que o reabilitou,
devolvendo-lhe a saúde. Apesar de ter a possibilidade de vingar-se, perdoou-o,
libertando-se para a vida plena.
Se fosse você uma dessas vítimas,
perdoaria o seu algoz? Seria capaz de ter esse gesto de grandeza moral? Indagou
Divaldo, aditando que perdoar não é esquecer, perdoar não é vingar-se, perdoar
é não retalhar. Perdoar é o desafio que leva o ser humano a compreender que o
algoz está doente, é o grande desafio desse momento. O perdão é a proposta
psicoterapêutica que leva o homem a alcançar a plenitude. Perdoar é não aceitar
o mal que nos fizeram. O nobre orador salientou a necessidade do auto-perdão,
aceitando a realidade de que ainda somos criaturas frágeis.
A XVI Conferência Estadual Espírita foi
encerrada pelo Presidente da FEP, Luiz Henrique da Silva que informou ser de
quarenta mil o número de participantes. Nas considerações finais, Alberto
Almeida reforçou a questão sobre o quinto Evangelho, exortando àqueles que
ainda não o escreveu em suas vidas, que possa ser, então, um ponto, uma
vírgula, porém posicionado em lugar certo no texto da vida.
Divaldo Franco veiculou, através de sua
mediunidade, uma mensagem de Bezerra de Menezes, que entre outros estímulos,
exortou-nos a avançarmos juntos, construindo a era de harmonia, pois que
Espíritos mais elevados estão aportando em nosso Planeta, permitindo a todos
nós formalizar um mundo melhor. Ide e amai, cantai sem temor o hino da
caridade, disse o grande Benfeitor. O público comovido, e tocado em seus
sentimentos, guardou profundo silêncio. Após as palavras proferidas pelo
Presidente da FEP, declarando encerrada a XVI Conferência Estadual Espírita é
que o público manifestou o seu agradecimento através de uma vibrante salva de
palmas.
Texto: Paulo Salerno
Fotos: Jorge Moehlecke
Nosso querido Raul autografando. |
Na foto de crachá, nosso querido Melchiades do Paraguai. |
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